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O pai de Ana Lemos, um jornalista que viajava pelo mundo, trazia sempre lembranças dos países por onde passava. A mãe, por sua vez, “tinha um forte gosto por arte e design”, trazendo sempre alguma memória — sob a forma de objetos — dos locais onde passavam férias. Defendia que era uma forma de lembrar para sempre aquele momento.
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Este plano ganhou forma, nome e transformou-se na House of Nomad, um catálogo cheio de peças únicas que escolhe a dedo em mercados e oficinas. Esta oferta é complementada pela HON Studios, um estúdio onde se dedica a projetar “interiores acolhedores com intenção”.
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“Quero sempre acumular muitas coisas. Vou à Suíça, por exemplo, e estou rodeada de lojas em segunda mão com coisas lindíssimas. Por norma, há sempre peças mais artesanais ou imperfeitas, parte do artesanato daquela área, que fui começando a juntar aos poucos”, recorda.
É desta curadoria “feita com amor” que vão nascendo os projetos de Ana, que pode fazer o projeto e o styling final ou apenas uma das duas vertentes. “Da minha experiência, os clientes têm muita dificuldade na parte do final da decoração. Dizem que falta a sensação de casa.”
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Acima de tudo, Ana Lemos quer “dar um palco” a artistas e artesãos que “levem a tradição para a frente”. Mas sem nunca descurar do seu gosto por “pequenos apontamentos” de décadas passadas que dão personalidade a qualquer lar.
Ainda este ano, pretende lançar duas coleções-cápsula em colaboração com artistas emergentes, especificamente. Tem em mente lançar linhas exclusivas com criações feitas a partir de vime, cerâmica ou outras técnicas portuguesas “um pouco mais tradicionais”, mas sem ficar presa ao passado.
A House of Nomad também está disponível online, onde pode consultar os serviços do estúdio e descobrir o portfólio. Encontra propostas a partir de 8,95€.
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